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Empresários já notam sinais de melhoras e esperam que neste ano, investidores voltem a apostar na economia brasileira. Mais otimistas, muitos prevêem um crescimento, levando em consideração que várias indústrias saíram do mercado e os que permaneceram, terão mais chances de crescer. Este crescimento e recuperação inicial, é baseado no aumento da confiança, que é o “termômetro” que indica a disposição em consumir e investir.
A Fundação Getúlio Vargas divulgou no último dia do mês de janeiro, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês em questão. Na série ajustada sazonalmente, o índice registrou alta de 5,1% no primeiro mês do ano, ante uma contração de 1,9% em dezembro, passando de 84,7 para 89,0 pontos. Tal avanço mensal é o maior desde maio de 2009 e coloca o indicador em trajetória de recuperação da confiança.
Assim, baseando-se também no avanço do Índice da Situação atual (ISA) e no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), a confiança do setor volta para uma trajetória de recuperação, que havia sido interrompida em setembro do ano passado, respondendo uma aceleração da produção no final do ano e do maior ritmo de queda dos juros.
A tendência é que em 2017 haja uma melhora do setor e com o desenvolvimento de políticas públicas, sejam criadas condições para que o país esteja no início de um novo ciclo, para que 2018 e 2019 sejam anos de um crescimento mais forte e sólido.
