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A nova regra define que as instituições bancárias não poderão mais emitir boletos sem registro para clientes novos, o prazo para regularização dos contratos mais antigos termina no mês de dezembro de 2016.
No caso do mercado digital onde o boleto simples era o mais utilizado devido ao baixo custo e praticidade, alterações poderiam ser feitas ao longo do processo sem qualquer comunicação com o banco, retirando o controle sobre as operações efetuadas.
Com a nova regra, a empresa volta a ter controle sobre as operações pois todas as alterações referente ao boleto deveram estar vinculadas com a instituição bancária.
Mesmo com o aumento nos custos operacionais para a empresa, o ganho em segurança é superior, pois pelo fato de todas as informações e alterações estarem vinculadas ao sistema do banco, a quantidade de fraudes, que são muito comuns nesse meio, irá diminuir de forma significativa.
Outra vantagem é que a empresa pode exigir o pagamento do produto ou serviço presta que já tenha sido concluído, apenas com a apresentação do boleto. Caso o pagamento não seja efetuado, no caso do comercio virtual, o documento é invalidado para que não ocorra cobrança indevida por parte da empresa.
No caso de empresas que ainda preferem os boletos sem registros, uma alternativas são as faturas. As instituições bancárias ainda entendem que eles são como uma transferência bancária comum. Porém atenção, esse tipo de transferência possibilita que o cliente efetue o pagamento de forma anônima apenas em instituições financeiras.
Outra desvantagem é no caso de de reconciliações financeiras, pois devido a falta de informações, localizar faturas pode ser um problema.
Por mais que seja um processo mais burocrático, os boletos registrados só vem para ajudar as empresas. Pois com a onda de fraudes que vem atingindo o mercado, devemos estar cada vez mais preparados e prevenidos.
