Blog - Transportes

Caminhoneiro ou empreendedor?

O Brasil não anda sem o caminhão

Há muitos anos convivendo, trabalhando, desenvolvendo e implantando softwares no setor de transportes, indústria e serviços pelo o mundo afora, me impressiono todos os dias com a garra e o alto investimento que o caminhoneiro faz em seu trabalho.

E nem vou citar a carga horária exaustiva, a baixa qualidade das estradas e a falta de estrutura mínima de apoio no trecho; e os prejuízos de ficar longe de casa constantemente!

Poucos empreendimentos exigem tanto Investimento em dinheiro para comprar um bem básico para começar um negocio, como ocorre com um caminhoneiro. São centenas de milhares de reais para o até mesmo o mais simples caminhão usado.

Sabemos na prática, são  décadas convivendo  com os empresários de várias partes do mundo, e poucos, principalmente um autônomo em sua profissão, investe tanto dinheiro para começar seu negócio, quanto um caminhoneiro precisa para comprar seu caminhão e começar a trabalhar.

Há outros negócios e até indústrias inteiras que têm um custo muito menor para iniciar, começar a operar e dar o título de empresário ao seu dono, do que o valor de aquisição de um caminhão. Repito: mesmo que seja um caminhão simples e de segunda mão!

E extendo esta mesma proporção de Investimento até mesmo a pequenas, médias e grandes transportadoras. Pois, para cada novo camioneiro é necessário a ferramenta básica caminhão, que ultrapassa facilmente dezenas e dezenas de milhares de reais.

E o profissional do transporte ainda está sujeito a toda alta carga tributária, burocracia demorada para adquirir a documentação para trabalhar e até para conseguir cargas nas organizações. Tem que ter cursos e certificações que necessitam de tempo que eles não têm, por estar cada dia num lugar e custam dinheiro.

Muitos juntam as economias de uma vida toda e as vezes de toda família, para tentar realizar seu sonho de comprar seu próprio caminhão.

E ainda passam a vida toda sofrida de incertezas na estrada, para conseguir pagar as prestações. E mal acaba de pagar uma dívida, vem as despesas de um motor novo, pneus com custos impraticáveis e além da necessidade da própria troca do Bruto, que já cansou de rodar e não sai da oficina.

E se deixar de fazer um seguro então, os riscos são incalculáveis a ponto de quebrar a si mesmo e toda família. Como ainda é comum com muitos dos companheiros do trecho, que precisam escolher entre pagar a prestação, calçar o mínimo necessário de pneus, cobrir o diesel ou deixar de comer para pagar um seguro de proteção.

Eu afirmo em minhas palestras pelo mundo afora, sobre como o caminhoneiro é de fato um ‘super-homem’ e pensam que exagero. Mas de fato vê-se que não é invenção!

Por isto, a importância de utilizar softwares de fato inteligentes, que ajudam os caminheiros a gerenciar com precisão seu caminhão, custos de viagens, ganhos, rentabilidades , cumprir as exigências fiscais, organizar seus processos, estoques, programar as manutenções e para ainda no final do mês,  consiguirem fazer uma reserva financeira mínima, para superar todas estas lutas diárias e as despesas surpresas que sempre ocorrem.

“Porque temos certeza que se o caminhão pára, o Brasil também pára!”

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